domingo, 27 de março de 2011



Amanheci frio hoje, minhas pernas tremiam, vista embaçada, boca seca. Assim que servi o café, derrubei o copo. Vi no chão a merda que fiz, e lembrei do meu coração que também estava em cacos já fazia alguns dias. Ou meses. Só restaram os cacos de uma história mal resolvida. Quantas vezes tive que sussurrar: Mãe, apaga a luz e fecha a porta, não quero que me veja chorar. E quantas vezes eu nem disse por me faltar a voz. Namoro todas as noites as lembranças que me deixou. Aquela carta velha com a sua letra horrível, a foto, o pingente com sua inicial, meu corpo… Você fez questão de ir e deixar tudo aqui. Meu coração diz que é porque você vai voltar, mas meu cérebro diz que meu coração deve calar a boca. Eu já nem dou muita importância, e acho melhor limpar essa sujeira que fiz.
Adriano C.
Amanheci frio hoje, minhas pernas tremiam, vista embaçada, boca seca. Assim que servi o café, derrubei o copo. Vi no chão a merda que fiz, e lembrei do meu coração que também estava em cacos já fazia alguns dias. Ou meses. Só restaram os cacos de uma história mal resolvida. Quantas vezes tive que sussurrar: Mãe, apaga a luz e fecha a porta, não quero que me veja chorar. E quantas vezes eu nem disse por me faltar a voz. Namoro todas as noites as lembranças que me deixou. Aquela carta velha com a sua letra horrível, a foto, o pingente com sua inicial, meu corpo… Você fez questão de ir e deixar tudo aqui. Meu coração diz que é porque você vai voltar, mas meu cérebro diz que meu coração deve calar a boca. Eu já nem dou muita importância, e acho melhor limpar essa sujeira que fiz

Nenhum comentário:

Postar um comentário